entre
a intuição e a racionalização, entre Urano e Saturno, entre os mundos
não-visível e visível, entre o inconsciente e o consciente, entre a metafísica
e a física.
Janine Milward
Sabemos que Urano comanda nosso cérebro
direito, lugar de intuição e de sentimento.
E sabemos que Saturno comanda nosso cérebro esquerdo, lugar de
racionalização e de análise.
Saturno é considerado o Senhor do
Umbral - aquele que coloca o limite entre os mundos do visível e do visível...
e isso acontece para nós, que vivemos no Planeta Terra como também nos
aconteceria caso vivêssemos no Planeta Plutão!
Sempre Saturno é a grande muralha de visibilidade, a partir do Sol em
relação a todos os demais Planetas e planetóides e asteróides, etc. Se viajarmos hoje para Plutão e ainda para
além de Plutão, certamente veremos o céu estrelado do mesmo jeitinho que o
vemos do Planeta Terra (porque as estrelas estão sempre tão distantes!.... -
mas é certo que o Sol diminuirá um tanto de tamanho aparente e conseqüentemente
também sua luz e sua energia de vibração de vida! Porém, sempre o último Planeta visível estará
sendo Saturno, o Senhor do Umbral.
Urano foi o primeiro Planeta a ser
descoberto a partir do momento em que o homem tomou posse das lentes
ópticas. A verdade é que desde quando
Galileu apontou para Júpiter e encontrou quatro luas - as chamadas luas
jovianas - e depois apontou para Saturno e pôde se maravilhar com a visão dos
anéis (possivelmente dentro do ainda
tosco telescópio galileico os anéis saturninos formavam uma figura de açúcar
candy), desde o começo dos anos 1600, tudo já estava pronto para a descoberta
de Urano, a acontecer em 1781, ou seja, o homem já tinha vislumbrado que
realmente existia algo a mais entre o céu e a terra que sua vã mente podia
sequer supor....
Outro dia, em olhando mais sobre Quíron
em alguns textos na internet, me deparei com alguém que reproduzia uma antiga
oração que ficava num quadrinho na parede no escritório do meu pai e atelier de
costura de minha mãe (ambos compartilhavam do mesmo ambiente de trabalho,
dentro da casa):
Senhor,
Ajude-me a
mudar aquilo que deve ser mudado,
A aceitar
aquilo que não pode ser mudado
E a saber a
diferença entre uma coisa e outra.
Dentro dessa oração podemos então
percebe o toque uraniano de mudar aquilo que pode ser mudado; o toque saturnino
de conservar aquilo que não pode ser mudado; e o toque quironiano de poder
discernir quando poder fazer uma coisa ou outra.
Aliás, isso também me faz lembrar a
postura do Wu Wei, a não-ação. Não-ação
não quer significar nada fazer; quer sim significar fazer tudo aquilo que
apenas deve ser feito porque surgiu da naturalidade. O Tao sempre sugere a naturalidade de todas
as situações, sem dúvida alguma.
Lao Tse, em seu Capítulo 25, nos
afirma:
O homem se
orienta pela terra
A terra se
orienta pelo céu
O céu se
orienta pelo Tao (O Caminho)
E o Tao se
orienta por sua própria natureza.
Uma vez mais, podemos então compreender
que a orientação da terra para o homem se deve ao arquétipo saturnino; a
orientação da terra pelo céu se deve ao arquétipo quironiano, já fazendo a
ponte entre a terra e o céu; e a orientação do céu pelo Tao se deve ao
arquétipo uraniano.
Janine Milward
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©
2008
http://seulivrodevida.blogspot.com.br/
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