O
Sistema Solar onde vivemos
Janine Milward
Estamos nós encarnados aqui no Planeta
Terra e pertencemos a um grau de desenvolvimento da natureza que se chama Homem
e que é esse Homem o detentor da mente em sentido mais consciente e
personalizado, digamos assim, em termos de seu uso e de sua expansão a limites
realmente infinitos e iluminados!
A partir do
ponto de vista pessoal de cada um de nós, vivenciamos nossa vida fundamental
sob a estruturação arquetípica do Sol e da Lua que imajam o Sublime Yang e o
Sublime Yin da Mandala do Tai Chi, do Mundo da Manifestação, mundo esse criado
a partir do Desejo de Criação advindo da Consciência Suprema, do Mundo da
Não-Manifestação, fazendo movimentar o Ciclo de Brahma, o Ciclo da Criação,
através a Mente Cósmica.
Em termos do nosso Sistema Solar, da
Criação sob o Tao que denominamos de nosso Quintal Próprio, Nosso Lar, sabemos
que tudo isso é um conjunto de organismos vivos, cada qual desempenhando seu
próprio papel, o Sol produz sua imensa fonte de energia e com tal magnitude que
acaba atraindo uma série de outros organismos que não possuem tanta fonte de
energia em si mesmos e por isso, circulam transladando esse mesmo Sol.
Tudo aquilo que (ainda) podemos
compreender enquanto vida acontece aqui, em nossa Mãe-Gaia, em nosso tão
querido planeta Terra, não é verdade? E
porque estamos aqui atados, enlaçados, enraizados, e porque aqui pertencemos...
podemos dizer que Terra e Homem são sinônimos, não é verdade? E somente podemos isso dizer porque é o Homem
aquele que se atreve a dizer que é co-criador da Criação: Deus existe, certamente, mas existe realmente
porque o homem assim o diz.
Em relação ao nosso Planeta Terra, em
termos arquetípicos, vemos que nossos irmãos dentro dessa Família do nosso
Sistema Solar - centralizado no Pai-Sol -, são os demais Planetas: Vulcano ?,
Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Quíron, Urano, Netuno e Plutão e
alguns outros planetóides e asteróides.
E ainda dentro do ponto de vista
arquetípico, a montagem da vida, assim como a conhecemos, dentro do Planeta Terra,
pressupõe energias mais pessoais e também energias mais sociais e certamente,
energias mais transpessoais ou universais!
Então, a fusão do Planeta Terra com os
Planetas Pessoais é óbvia e absolutamente necessária mas não se coloca como
completa, ou seja, a partir do momento em que o ser em evolução desenvolve sua
mente, existe a capacidade de começar uma história propriamente dita,
reconhecendo pai e mãe - os Luminares -, e agindo conscientemente através suas
ações e desejos e mentes primordiais - os Planetas Pessoais - , e certamente
suas ações e reações em potencial, ao longo de
sua evolução em outras tantas e tantas encarnações, estarão lhe
trazendo, dentro de sua história evolutiva, os resgates de mais ações e de mais
reações e as vivências que criam mais ações e mais reações. E é certo se pensar que esse ser possua uma
índole essencial que carrega consigo ao longo de toda essa longa jornada.
Nesses casos, a fusão do Planeta Terra com os Planetas Sociais (Júpiter e
Saturno) se faz extremamente importante!
Os Planetas chamados sociais já
apresentam a realidade de o homem não mais se sentir tão sozinho em sua vida no
Planeta. Não, agora o homem tem a
consciência de que tudo o que lhe acontece pessoalmente também acontece ao seu
Outro... e aos vários Outros com quem vai deparando ao longo de suas vivências
sucessivas.
Ao longo do processo de desenvolvimento
da mente - é preciso que não nos esqueçamos que a única coisa que levamos de
uma encarnação à outra é nossa mente -, o homem vai ampliando a mesma,
desenvolvendo sua consciência acerca de si mesmo, acerca do seu Outro e acerca
de sua relação pessoal e social na vida, como um todo. O homem vai ampliando sua consciência no
sentido de se conhecer mais e mais profundamente, seu Eu Interior, e de poder
fusionar esse seu Eu Interior ao seu Eu Exterior: assim o homem trabalha, serve
à si mesmo e ao seu Outro.
O desenvolvimento da mente através o
Trabalho leva o homem a desenvolver também mais e mais sua compreensão sobre
sua inter-relação entre si mesmo, pessoalmente e socialmente, e entre si mesmo
e todos e o Céu e a Terra. Sendo assim,
o homem começa a trilhar seu Caminho da Iluminação, ou seja, mais e mais o
homem desenvolve sua mente, amplia sua consciência, a retira da escuridão da
ignorância e se coloca em seu rumo de fusionar sua mente ao Tao da Criação.
A partir dessa aspiração do homem,
entra a Ponte entre os Luminares e os Planetas Pessoais e os Planetas Sociais e
o que de mais iremos encontrar entre o céu e a terra que a vã mente humana sequer
consegue supor... mas que supõe sim, e volta-se para poder cumprir com sua
jornada por sobre essa Ponte entre os limites do conhecido e os limites do
não-conhecido; entre a existência e a não-existência. Veremos que o corpo celeste dentro do nosso
Sistema Solar, de nossos irmãos-Planetas e Planetóides e Asteróides, que mais
se assemelha à compreensão do homem sobre si mesmo enquanto ser finito e sua
aspiração a se tornar, em sua mente, infinito e iluminado, é Quíron.
Uma Ponte pressupõe a união entre um
lado e outro lado. Quíron, o
Centauro, nos apresenta sua parte animal
e humana (e podendo ser ferida e tendo que vivenciar sua vida dentro das
vicissitudes e dos conhecimentos do Planeta Terra) - seu lado humano imajado
através do seu lado cavalo -, e nos apresenta seu lado divino (pois que era um
semideus, filho de Saturno e da ninfa Filira) - seu lado divino imajado através
do seu lado homem.
Ao trazer em si mesmo a fusão entre seu
lado homem e seu lado divino, Quíron é a Ponte que une os Luminares e os
Planetas Pessoais e os Planetas Sociais aos chamados Planetas Transpessoais ou
Universais: Urano, Netuno e Plutão.
Os Planetas Transpessoais vão nos
falar, primeiramente, de questões que pressupõem a compreensão da Ponte
fusionadora do mundo da manifestação com o mundo da não-manifestação, dos
limites conhecidos e dos limites não-conhecidos, da existência e da
não-existência.
Para que todas essas questões possam
vir a ser bem absorvidas e compreendidas, Urano adentra seu fusionamento com o
Planeta Terra, nossa Mãe-Gaia, no sentido de atuar como o despertador da
consciência mais elevada e ao mesmo tempo realizar os cortes guilhotinais com
tudo aquilo que apenas se atinha aos limites do conhecido.
Para que aquilo a mais que existe entre
o céu e a terra possa realmente ser absorvido e compreendido, Netuno adentra
seu fusionamento com o Planeta Terra, nossa Mãe-Gaia, no sentido de atuar como
o inefável, o transcendente, o sutil, a subjetividade que existe para poder
melhor imajar a objetividade da Criação do mundo da manifestação advinda do
mundo da não-manifestação, da existência que advém da não-existência. Porém, por ser tão inefável e sutil... para
todos aqueles que não conseguem apreender sobre a energia de Urano, Netuno pode
trazer confusão, enganos, escapismos, perdas.
Para a grande metamorfose e a grande
regeneração do homem em sua nova forma de atuar sua mente - a partir do
despertar da mesma e sua expansão de consciência até que se torne infinita e
iluminada através a inefabilidade e a sutileza dos caminhos da espiritualidade
-, Plutão adentra seu fusionamento com o Planeta Terra, nossa Mãe-Gaia.
Após Plutão, o homem está pronto para
cada vez mais estar consciente acerca do seu Trabalho e do cumprimento de suas
missões de encarnação e está pronto para se colocar em seus Caminhos da
Iluminação e posterior Liberação.
Então, encontraremos o Transplutoniano
- que eu denomino de Ísis, aquela que retorna da morte, aquela que é a guardiã
dos segredos do conhecimento que podem vir a ser assimilados somente após o
cumprimento das energias dos Planetas-irmãos por nós conhecidos dentro do nosso
Sistema Solar.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
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© 2008
http://seulivrodevida.blogspot.com.br/
Janine Milward
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