Intenções
e Realizações da Alma
quando da elaboração de seu Mapa Astral
Eu
Sou: Eu Farei, Eu Faço, Eu Fiz
Janine Milward de Azevedo
De uma
maneira geral, sempre que eu vou realizar a leitura de um mapa astral, eu faço
um prólogo de alguns minutos, quando eu tento explicar ao meu ouvinte meu ponto
de vista sobre a questão da Alma e sua elaboração de seu mapa astral. Sempre
deixo claro que o mapa sempre vai representar o desejo da Alma para sua
vivência na Terra, esta Estação de Trabalho e de Iluminação e que, no entanto, é
certamente um dever e um direito do ego - fusionado à sua alma e ao seu
espírito - expandir sua mente e sua consciência a tal ponto de iluminação que
possa exercer esse mapa em seus níveis arquetípicos mais elevados,
espiritualmente falando.
Então, o
mapa astral revela o Eu Sou dessa Alma que pertence à totalidade deste nosso
universo e de outros universos também - sob o Tao da Criação dentro do Mundo da
Manifestação advindo do Mundo da Não-Manifestação.
O momento da
primeira inspiração e primeira expiração é o instante universal do EU FAREI.
Todas as posteriores inspirações e expirações marcam o instante universal do EU
FAÇO. O momento da última inspiração e última expiração é o instante universal
do EU FIZ.
O espaço
entre o céu e a terra assemelha-se a um fole
É um vazio
que não distorce
Seu
movimento é a contínua criação.
A própria
respiração do universo – o fole – murmura o Mantra:
Eu Sou e esse movimento é realizado através dessas três afirmações: Eu Farei,
Eu Faço, Eu Fiz.
Nosso mapa
astral é algo que nossa alma ansiou realizar, o Eu Farei. Enquanto vivenciamos
nossa vida na matéria e vamos conscientemente realizando nossa Missão, é o Eu
Faço. E no momento de nossa passagem para uma outra dimensão, será o Eu Fiz....
Ao mesmo
tempo que nosso mapa astral natal é apenas uma fotografia do céu no momento de
seu nascimento.... Tudo continuou a se movimentar desde então... Em um dado
momento, existe a inter-relação do ontem, do hoje e do amanhã, formando uma
outra inter-relação no minuto seguinte, e outra, e mais outra, e outra mais,
infinitamente.
A meta de
nossa vida é nos fusionarmos com o Tao da Criação - é algo que nunca podemos
nos esquecer, é preciso todo o tempo estarmos conscientes do que realmente
significa nossa vida, nossa materialização aqui, no Planeta Terra, Estação de
Trabalho e de Iluminação.
Um dos mais
sublimes momentos da vida do Caminhante é quando ele/ela e sua Alma entram em
acordo acerca de sua Missão de Vida a ser cumprida. A partir desse momento,
céus e terra se unem para fazer essa Missão acontecer. Ao Caminhante resta
apenas viver e trabalhar, e ser ele mesmo todo o tempo a sua própria essência,
para não se afastar jamais do desejo de sua Alma. Agindo assim, o Caminhante
certamente alcançará sua Iluminação e estará pronto para, dentro do Caminho da
Bem-Aventurança, se fusionar com a Consciência Suprema e tornar-se um Homem
Sagrado, alcançando sua Liberação - consciência iluminada e infinita e vida
infinita.
O Homem
Sagrado é aquele que é considerado "Semente Queimada" (aquele que não
mais possui Karmas nem Samskaras), ou seja, uma semente que não mais encarna no
mundo dos homens submetidos à re-encarnação. Aqueles que ainda não expandiram
sua mente em consciência iluminada são homens "Sementes que Nascem de
Novo" (porque ainda possuem Karmas e Samskaras).
Janine Milward
- Tao Te
Ching, O Livro do Caminho e da Virtude - Lao Tsé
tradução de
Wu Jyh Cherng – Editora Ursa Maior, SP
SEU LIVRO DE VIDA
© 2008
http://seulivrodevida.blogspot.com.br/
Janine Milward
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