Sobre a vida da humanidade antes e depois da descoberta
dos Planetas Urano, Netuno e Plutão
Janine Milward
Viemos
estudando, nas aulas recentes, os Ciclos de alguns Planetas, começando com
Urano, o Despertar da consciência mais ampliada, o corte guilhotinal que nos
leva a um redesenhamento de nossa vida; depois, estudamos os Ciclos de Saturno,
o Senhor do Umbral, o limite dos arquétipos que traduzem nossa consciência mais
objetivada; estudamos também a Ponte entre a consciência mais objetivada e a
(in)consciência mais subjetivada sendo realizada através de Quíron, o Mestre
dos mestres e curador ferido. Ainda
também estudamos os Ciclos do deus dos deuses e dos homens, Júpiter, benfeitor
e justiceiro. Estamos agora diante do
estudo dos Ciclos pertencentes a Netuno e a Plutão e estaremos também estudando
o entremeamento de todos os demais Ciclos estudados até então!
A humanidade
viveu durante milênios e milênios estruturando seu conhecimento sobre tudo
aquilo que lhe era objetivo e visível - e deixou em seu inconsciente uma série
de conceitos que foram atuados através as histórias e mitos e símbolos... até
que finalmente pôde constatar que havia muito mais, que a vida era bem mais
ampla, para ainda além de Saturno, para ainda além do além. Ou seja, enquanto a humanidade vivia com a
verdade de que Saturno era realmente o único Senhor do Umbral, o limite do
nosso Sistema Solar, arquétipos como Quíron, Urano, Netuno, Plutão e outros
existiam sim, porém somente através dos mitos e símbolos e suas histórias
míticas e simbólicas. Toda a humanidade
era regida, fundamentalmente, pelos Planetas Pessoais - Mercúrio, Vênus e Marte
-, e pelos Planetas Sociais - Júpiter e Saturno. É certo que muitos dos homens eram também
arquetipalizados em suas ações pelos Planetas que ainda não haviam sido
descobertos, que não viviam em suas consciências e sim, jaziam em suas
inconsciências. Esses homens foram,
realmente, muito iluminados, cada qual ao seu modo. Porém, foi somente a partir do descobrimento
pragmático e óbvio e direto e objetivo e físico e científico de Urano, de
Netuno e de Plutão e de Quíron - e outros mais -, é que a humanidade tem tido a
grande oportunidade de poder usufruir de maneira mais direta e objetiva e óbvia
e física e científica e consciente desses arquétipos instaurados enquanto
Planetas Transpessoais!
É bem
possível que tenha sido Galileu Galilei quem realizou de forma pragmática e
objetiva a grande façanha de mostrar que havia muito mais na vida a ser visto
além de tudo aquilo que apenas o olho humano nú podia ver e se permitir
compreender. Isso aconteceu no princípio
do Século Dezessete quando Galileu apontou sua simples luneta para Júpiter e
viu quatro de suas luas, e depois, quando apontou para Saturno e viu seus
anéis! Um tantinho mais tarde, já com o
desenvolvimento dos aparelhos ópticos, W. Herschel, descobriu Urano em 1781.
Herschel era um astrônomo amador e a descoberta de mais um Planeta transaturnino
foi uma imensa surpresa! Com a
descoberta de Urano, abriu-se uma nova realidade para o conhecimento!
É
interessante observarmos que, a partir do Planeta Urano, os cientistas
começaram a observar uma certa estranheza em sua órbita. O astrônomo inglês Adams
e o astrônomo francês Leverrier, independentemente um do outro, calcularam a
posição do oitavo Planeta - que havia sido indicado em sua existência através
seus efeitos gravitacionais sobre Urano.
Em 23 de setembro de 1946, dois astrônomos berlinenses, Galle e D’Arrest
encontraram o planeta Netuno - em menos um grau daquele grau que havia sido
calculado pelos astrônomos Adams e Leverrier.
É importante
que notemos que o Planeta Netuno possui uma arquetipologia de ser inteiramente
transcendente e metacientífica e metafísica e não objetivado... mas no entanto,
foi descoberto através de cálculos matemáticos inteiramente objetivos e
pragmáticos, pena e papel na mão! E ao
ser buscado nos céus estrelados, foi direcionado em seu objetivo de encontro
através desses mesmos cálculos e por cientistas bem formados dentro da ciência
da física, da matemática e da astronomia, da época !
O astrônomo
americano Clyde Tombaugh, pelas quase mesmas razões acima, saiu à procura de
mais um planeta dentro de nosso Sistema
Solar e foi bem-sucedido nesta tarefa no dia 21 de janeiro de 1930, ao
descobrir Plutão. Para a descoberta de
mais um planeta, Tombaugh foi fotografando (um arquétipo netuniano, a
fotografia) praticamente todos os segmentos do céu, por várias vezes... até que
um dia viu que um diminuto ponto havia aparecido em um lugar, em fotografias
anteriores, e em outro lugar bem próximo, em fotografias posteriores. Planeta quer dizer Errante, aquele que anda,
aquele que se movimenta. Excluindo as
hipóteses de cometas ou asteróides, o novo planeta tomou seu lugar...
recentemente destronado pelos astrônomos da atualidade que não mais o
consideram Planeta e sim, planetóides, um pedaço de imensa pedra possivelmente
remanescente do Cinturão de Oorth, um reservatório-berço de cometas ou de
planetóides, nas fronteiras do nosso Sistema Solar.
Ainda mais
recentemente, os cientistas vêm descobrindo outras pedras de igual forma
interessantes, Quíron, por exemplo, orbitando entre Saturno e Urano; e mais
alguns possíveis planetóides transplutonianos, como Sedna, outro exemplo, que
alguns astrólogos atuais clamam por ser o possível regente de Libra (o que eu
não concordo e nem discordo, apenas pesquiso e aguardo os anos de experiência
em consultório me dizerem se sim ou se não).
Eu
pessoalmente, aguardo com ansiosa ansiedade a descoberta de um Transplutoniano
- que eu já denomino de Ísis - que venha dar continuidade à essência do
arquétipo de Plutão, ou seja, que venha realmente nos apontar para o uso de
conhecimentos dos segredos da vida e da morte, do grande revirão da vida e da
não-vida, da real transmutação do mundo objetivo e do mundo subjetivo, os
segredos da transmutação sendo realmente revelados e trazidos à nossa
consciência... pois ainda jazem, praticamente intactos, dentro do imenso
reservatório de nossa inconsciência. É
certo porém, que alguns Mestres já nos mostraram que conseguiram alcançar esses
conhecimentos: são aqueles que se realizaram plenamente dentro de seus Caminhos
da Iluminação e certamente, dentro de seus Caminhos da Liberação ou
Imortalidade. A Iluminação pressupõe mente infinita e iluminada; enquanto a
Liberação ou Imortalidade é um processo a ser realizado depois somente da
Iluminação e pressupõe vida infinita e iluminada. Mestre Jesus foi uma dessas pessoas que
conseguiu essa dupla realização e nos mostrou claramente sobre seus caminhos a
todos nós e nos mostrou tudo isso acontecendo a Ele mesmo, através de sua
Ressurreição.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
SEU LIVRO
DE VIDA
©
2008
http://seulivrodevida.blogspot.com.br/
Janine
Milward
Quase tudo
o que você quer saber sobre
Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento,
em 22 Capítulos/Volumes!
Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento,
em 22 Capítulos/Volumes!
Editora
Estrela do Belém