parada de um
caminho a Caminho do Céu
Janine Milward
O Processo de
Evolução da Alma e do Espírito dentro da Vida plenamente manifestada e
materializada no Planeta Terra
Planetas Pessoais, Planetas Sociais, a Ponte, Planetas Transpessoais ou
Universais
O Processo de
Evolução da Alma e do Espírito dentro da Vida plenamente manifestada e
materializada no Planeta Terra
Dentro do
processo de evolução da Alma e do Espírito - rumo ao seu fusionamento com o Tao
da Criação -, nosso Sistema Solar atua como um lugar onde existe a vida em sua
plenitude de materialização, assim como a conhecemos.
Estamos nós
encarnados aqui, no Planeta Terra - lugar de plenitude de materialização,
Estação de Trabalho e de Iluminação. O
Trabalho é algo que deve ser realizado a partir da capacidade de cada um de
nós, e da fusão entre nosso Dharma, nosso índole essencial, e de nossos Karmas
e Samskaras - ações e reações em potencial - que deverão ser resgatados em
nossa vida.
Nosso Risco do
Bordado, nosso mapa astral natal, vem expressar a história que viemos
sintetizando de vidas passadas para serem revivenciadas nessa vida de hoje,
porém contando uma nova vida, uma nova história e tecendo também uma nova
história para novas vidas futuras.
O Planeta Terra
permite que toda a natureza - assim como nós a conhecemos - vá realizando seu
processo de transmutação dentro do Eterno Retorno da Luz e da Não-Luz, do
entrelaçamento entre o Sublime Yang e o Sublime Yin. São necessárias bilhões e bilhões de
reencarnações - de vivências sucessivas - para que possamos evoluir juntamente
com o Planeta e nos tornarmos seres humanos: aqueles que estão a caminho de se
tornarem co-criadores da Criação, ao se fusionarem ao Tao da Criação, através
os Caminhos do Trabalho, da Iluminação e da Liberação.
A plenitude da
materialização no Planeta Terra nos possibilita realizarmos todas essas nossas
intenções de evolução pois Luz é Matéria: é somente dentro de um Planeta que
acolha a encarnação assim como a conhecemos é que existe a possibilidade de
podermos realizar nosso Trabalho e fundamentalmente e em igual tempo, nossos
Caminhos da Iluminação e, posteriormente, da Liberação.
Sendo assim,
tudo aquilo que faz parte de nosso Sistema Solar possui sua Alma própria que
contém em si mesmo, em seu bojo, seu Espírito - que, por sua vez, é parte
constante da grande multiplicidade que advém da Unicidade Absoluta do Tao da
Criação.
Para que a
natureza possa realizar sua evolução dentro do Planeta Terra, vemos que existe
uma longa caminhada. Aliás, Lao Tse, o
Mestre do Tao, nos diz sempre que uma longa jornada começa com o primeiro
passo.
Essa longa
jornada é realizada através os arquétipos de Pai e Mãe e Filho: veremos,
portanto, que Filho é o Planeta Terra propriamente dito; a Mãe é a Lua e o Pai
é o Sol!
A Lua, antes de mais nada,
vem imajar nossa Alma que traz em seu bojo, nosso Espírito - que por sua vez
será imajado por nosso Sol. A Lua, ou melhor, a Alma, vem encarnando e se
materializando ao longo da vida do nosso Universo. Esse sentido de histórico de encarnação e de
enraizamento da Alma nos é imajado através da Lua.
O Sol é a imagem mais
semelhante ao nosso Espírito - que se aloja dentro da Alma que se encarna no
Planeta Terra. Nosso Espírito é ligado
ao Tao da Criação e se materializa através nossa Alma nesse Planeta Terra,
lugar de Trabalho e de Iluminação. Nosso
Espírito é um pedacinho do Absoluto do Tao da Criação.
A Lua é o arquétipo da mãe - tanto em seu sentido divino como
principalmente, em seu sentido materializado.
Portanto, é através da Lua que nos enraizamos no Planeta Terra, que
fundamentamos nossas raízes planetárias, que encontramos nossa família, nosso
lar, nosso abrigo.
A família composta de pai e mãe nos levará à nossa adoção de nosso nome
pessoal e de nosso sobrenome familiar, formando assim, nossa identidade por
completo. É aqui que encontramos com o
Sol, o arquétipo do grande pai, fundamentalmente dentro do seu sentido mais
divino... porque o arquétipo do pai encarnado será visto através de
Saturno.
Dentro da longa jornada de Evolução da Mente no Planeta Terra, existem,
primeiramente, Os Luminares: Sublime Yang e Sublime Yin: Aqueles que nos
apresentam nossos Processos de Individuação dentro do Planeta Terra.
Para a natureza
em si, dentro do mundo mineral e dentro do mundo vegetal, a evolução é bem
lenta, ainda extremamente atada à Alma e ao Espírito do Planeta Terra, nossa
Mãe-Gaia.
Para a natureza
em si, já desenvolvida através o mundo animal, a evolução também é bem lenta
porém já apresentando uma fusão entre as energias do Planeta Terra, nossa
Mãe-Gaia, aliadas às energias de ação primordial em busca da saciação dos
desejos e das necessidades também primordiais - já cabendo um desenvolvimento
de mente, sem dúvida alguma. Sendo assim,
existe o auxílio dos irmãos-Planetas denominados de Pessoais, ou seja,
correspondem às necessidades básicas de vida já em maior tom de evolução:
Marte, Vênus e Mercúrio (e certamente, Vulcano).
Para a natureza
em si, já plenamente desenvolvida através o mundo humano, a evolução, mesmo que
ainda lenta, já nos parece menos vagarosa - porque a mente já alcançou um bom
nível de seu desenvolvimento! Existe uma
compreensão ampla acerca da encarnação e da submissão às energias do Planeta
Terra, nossa Mãe-Gaia, sim, porém, ao mesmo tempo, existe a capacidade dessa
mesma mente de ir se relacionando com o Planeta de forma a se tornar um
co-criador e um transformador desse mesmo lugar que acolhe a encarnação do
homem.
Então, a fusão
do Planeta Terra com os Planetas Pessoais é óbvia e absolutamente necessária
mas não se coloca como completa, ou seja, a partir do momento em que o ser em
evolução desenvolve sua mente, existe a capacidade de começar uma história
propriamente dita, reconhecendo pai e mãe - os Luminares -, e agindo
conscientemente através suas ações e desejos e mentes primordiais - os Planetas
Pessoais - , e certamente suas ações e reações em potencial, ao longo de sua evolução em outras tantas e tantas encarnações,
estarão lhe trazendo, dentro de sua história evolutiva, os resgates de mais
ações e de mais reações e as vivências que criam mais ações e mais
reações. E é certo se pensar que esse
ser possua uma índole essencial que carrega consigo ao longo de toda essa longa
jornada. Nesses casos, a fusão do Planeta Terra com os Planetas Sociais
(Júpiter e Saturno) se faz extremamente importante!
Os Planetas
chamados sociais já apresentam a realidade de o homem não mais se sentir tão
sozinho em sua vida no Planeta. Não,
agora o homem tem a consciência de que tudo o que lhe acontece pessoalmente
também acontece ao seu Outro... e aos vários Outros com quem vai deparando ao
longo de suas vivências sucessivas.
Ao longo do
processo de desenvolvimento da mente - é preciso que não nos esqueçamos que a
única coisa que levamos de uma encarnação à outra é nossa mente -, o homem vai
ampliando a mesma, desenvolvendo sua consciência acerca de si mesmo, acerca do
seu Outro e acerca de sua relação pessoal e social na vida, como um todo. O homem vai ampliando sua consciência no
sentido de se conhecer mais e mais profundamente, seu Eu Interior, e de poder
fusionar esse seu Eu Interior ao seu Eu Exterior: assim o homem trabalha, serve
à si mesmo e ao seu Outro.
O
desenvolvimento da mente através o Trabalho leva o homem a desenvolver também
mais e mais sua compreensão sobre sua inter-relação entre si mesmo,
pessoalmente e socialmente, e entre si mesmo e todos e o Céu e a Terra. Sendo assim, o homem começa a trilhar seu
Caminho da Iluminação, ou seja, mais e mais o homem desenvolve sua mente,
amplia sua consciência, a retira da escuridão da ignorância e se coloca em seu
rumo de fusionar sua mente ao Tao da Criação.
A partir dessa
aspiração do homem, entra a Ponte entre os Luminares e os Planetas Pessoais e
os Planetas Sociais e o que de mais iremos encontrar entre o céu e a terra que
a vã mente humana sequer consegue supor... mas que supõe sim, e volta-se para
poder cumprir com sua jornada por sobre essa Ponte entre os limites do
conhecido e os limites do não-conhecido; entre a existência e a
não-existência. Veremos que o corpo
celeste dentro do nosso Sistema Solar, de nossos irmãos-Planetas e Planetóides
e Asteróides, que mais se assemelha à compreensão do homem sobre si mesmo enquanto
ser finito e sua aspiração a se tornar, em sua mente, infinito e iluminado, é
Quíron.
Uma Ponte
pressupõe a união entre um lado e outro lado.
Quíron, o Centauro, nos apresenta
sua parte animal e humana (e podendo ser ferida e tendo que vivenciar sua vida
dentro das vicissitudes e dos conhecimentos do Planeta Terra) - seu lado humano
imajado através do seu lado cavalo -, e nos apresenta seu lado divino (pois que
era um semideus, filho de Saturno e da ninfa Filira) - seu lado divino imajado
através do seu lado homem.
Ao trazer em si
mesmo a fusão entre seu lado homem e seu lado divino, Quíron é a Ponte que une
os Luminares e os Planetas Pessoais e os Planetas Sociais aos chamados Planetas
Transpessoais ou Universais: Urano, Netuno e Plutão.
Os Planetas
Transpessoais vão nos falar, primeiramente, de questões que pressupõem a
compreensão da Ponte fusionadora do mundo da manifestação com o mundo da
não-manifestação, dos limites conhecidos e dos limites não-conhecidos, da
existência e da não-existência.
Para que todas
essas questões possam vir a ser bem absorvidas e compreendidas, Urano adentra
seu fusionamento com o Planeta Terra, nossa Mãe-Gaia, no sentido de atuar como
o despertador da consciência mais elevada e ao mesmo tempo realizar os cortes
guilhotinais com tudo aquilo que apenas se atinha aos limites do conhecido.
Para que aquilo
a mais que existe entre o céu e a terra possa realmente ser absorvido e
compreendido, Netuno adentra seu fusionamento com o Planeta Terra, nossa
Mãe-Gaia, no sentido de atuar como o inefável, o transcendente, o sutil, a
subjetividade que existe para poder melhor imajar a objetividade da Criação do
mundo da manifestação advinda do mundo da não-manifestação, da existência que
advém da não-existência. Porém, por ser
tão inefável e sutil... para todos aqueles que não conseguem apreender sobre a
energia de Urano, Netuno pode trazer confusão, enganos, escapismos, perdas.
Para a grande
metamorfose e a grande regeneração do homem em sua nova forma de atuar sua
mente - a partir do despertar da mesma e sua expansão de consciência até que se
torne infinita e iluminada através a inefabilidade e a sutileza dos caminhos da
espiritualidade -, Plutão adentra seu fusionamento com o Planeta Terra, nossa
Mãe-Gaia.
Após Plutão, o
homem está pronto para cada vez mais estar consciente acerca do seu Trabalho e
do cumprimento de suas missões de encarnação e está pronto para se colocar em
seus Caminhos da Iluminação e posterior Liberação.
Então,
encontraremos o Transplutoniano - que eu denomino de Ísis, aquela que retorna
da morte, aquela que é a guardiã dos segredos do conhecimento que podem vir a
ser assimilados somente após o cumprimento das energias dos Planetas-irmãos por
nós conhecidos dentro do nosso Sistema Solar.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward
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© 2008
http://seulivrodevida.blogspot.com.br/
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Editora Estrela do Belém