Os Luminares,
Sol e Lua,
Sublime Yang
e Sublime Yin
Janine Milward
Quando saudamos
uns aos outros, podemos dizer: Namaskar, eu saúdo você com minha mente e com
meu coração!
Ou podemos
dizer: Namastê, o Deus que existe em mim saúda o Deus que existe em você!
Em Namaskar,
estamos aliando, fusionando, aliançando, nossa mente e nossa vida (o bater do
coração) infinitizadas e oferecendo tudo isso ao nosso Outro. A mente é aquela que contém em si mesma um
pedacinho conscientizado da Mente Cósmica, que por sua vez advém da Suprema Consciência. E a vida, através o bater do coração, é
aquela que é ligada ao Tao da Criação.
Em Namastê,
estamos literalmente falando do nosso Sol saudando o Sol do nosso Outro!
O Sol é a
imagem do Mundo da Manifestação mais representativa, digamos assim, do Espírito
maior que mora em cada um de nós. Esse
Espírito é diretamente ligado ao Tao da Criação, é a vida infinitizada que
existe em todos nós.
Sendo assim,
quando eu saúdo você, meu Amigo das Estrelas, em Namastê, é meu Sol dentro do
meu signo solar que está saudando você em seu Sol e dentro do seu signo solar.
Sendo a vida, o
Espírito, algo infinitizado, infinito, é certo se dizer que, através nossa Lua
estaremos saudando a Lua do nosso Outro e de forma plenamente infinitizada sim,
porém sempre passando por sua eterna mutação, em vivências sucessivas!
Portanto, ao
saudar você, caro Amigo das Estrelas, em Namastê - ou mesmo em Namaskar -,
estarei vivenciando meu Sol dentro do meu signo solar e minha Lua dentro do
lunar signo lunar, dessa encarnação.
O Sol é a
imagem representativa do Tao da Criação.
A Lua é a imagem representativa da eterna mutação que esse Sol vai
vivenciando através suas inúmeras vivências sucessivas.
É por isso que
dizemos que o Sol é a imagem concretizada da subjetividade que existe no
Espírito diretamente ligado ao Sol. E é
por isso que dizemos que a Lua é a imagem concretizada da objetividade da
encarnação desse mesmo Espírito traduzido pelos tantos Sóis que viemos
vivenciando em nossas encarnações anteriores.
O Sol é o Espírito
e a Lua é a Alma. O Espírito não encarna
objetivamente, apenas é representado por sua imagem maior, o Sol. A Alma materializa-se na encarnação do corpo
físico, trazendo em seu bojo, a imagem do Espírito subjetivo. E tudo isso acaba sendo aliado ao Ego, dentro
da materialização plena da vida - assim como a conhecemos no Planeta Terra.
Portanto, meu
Espírito será representado por meu Sol em seu signo solar e em seu lugar de
moradia dentro de uma das Doze Casas Astrológicas de meu Risco do Bordado. E minha alma será representada por minha Lua
em seu signo lunar e em seu lugar de moradia dentro de uma das Doze Casas do
meu Risco do Bordado.
Mesmo que meu
Espírito seja imajado dentro de sua subjetividade de ligação ao Tao da Criação,
é certo se dizer que meu signo solar representa meu Espírito de forma
inteiramente objetivada!
Quanto à Lua, é
preciso que saibamos que ela traz em si as memórias, digamos assim, em sua
mente acerca muitas de suas vivências sucessivas e anteriores de suas vivências
com seu Sol em vários signos - e possivelmente nessa encarnação e através o
signo e a Casa astrológica que apresenta essa Lua em nosso Risco do Bordado,
esteja fazendo um fusionamento de tantas expressões do Espírito solar e
fundamentalmente de um texto - signo - que mais lhe seja conveniente
expressar-se nessa encarnação, como se fosse um museu de atuações de sóis de
vidas anteriores.
Se virmos as
questões do Sol e da Lua dentro das expressões de Luz e de Não-Luz
compreendidas dentro da Mandala do Tai Chi - no fusionamento do Sublime Yang
com o Sublime Yin -, nos encontraremos diante da composição mínima e máxima da
eterna mutação dentro do Mundo da Manifestação e de sua concretização através o
Tempo e o Espaço, através a Linha Contínua e Yang _______ e a Linha Vazada e Yin ___
___ - na filosofia e apreensão das verdades da vida, dentro do
pensamento chinês, no I Ching, o Livro das Mutações.
E também
encontraremos a Constância do Sublime Yang, da Vida Primordial advinda do Tao
da Criação e que é infinitizada e imutável em sua essência; e encontraremos a
Duração do Sublime Yin, do fazimento da vida encarnada e materializada e que
finitizada e mutável em sua essência.
Concluindo:
O Sol é a
imagem mais representativa do Sublime Yang, da infinitização da Vida advinda do
Tao da Criação, da Constância, do Tempo, do Espírito ligado à Mente
Cósmica. E certamente esse Sol é trazido
até nós através o elemento masculino que propicia nossa encarnação, nosso pai
encarnado.
A Lua é a
imagem mais representativa do Sublime Yin, da finitização da vida através suas
zilhões de reencarnações em materializações que proporcionam a vida e a mente
infinitizadas sendo conduzidas através a Alma que traz em seu bojo a
infinitização da vida em si, do Espírito maior ligado ao Sol. E também através a imagem da Lua
encontraremos a Duração dessas vivências sucessivas da matéria sempre em
transmutação, em eterna mutação, no Espaço.
E certamente essa Lua é trazida até nós através o elemento masculino que
propicia nossa encarnação, nossa mãe encarnada.
A verdade é,
caro Amigo das Estrelas, que eu o aconselharia a retomar muitos dos Temas que
foram comentados ao longo desse Trabalho, de forma que você venha a ter uma
noção mais ampla a respeito do Sol e da Lua, a Luz e a Não-Luz.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
SEU LIVRO DE VIDA
© 2008
http://seulivrodevida.blogspot.com.br/
Janine Milward
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